Sexta
Tatiana Bazzichelli + Joana Moll
Arte como evidência: quando a arte encontra a denúncia
Gratuito
Conversa em inglês
A arte enquanto prova. Ou seja, usar a arte para iluminar um mundo que, de outro modo, continuaria invisível. Esta estrutura conceptual foi enunciada há uma década pela realizadora Laura Poitras (Citizenfour, Toda a Beleza e a Carnificina), como forma de explorar o potencial da arte para descobrir factos, expor irregularidades e aumentar a consciência sobre questões sociais, políticas e tecnológicas. Esta apresentação introduz o tema da disrupção em relação à arte e à denúncia de irregularidades.
Abordando o programa de eventos e pesquisas do Disruption Network Lab de Berlim (Alemanha), pela voz da sua fundadora e diretora Tatiana Bazzichelli, assim como o trabalho artístico de Joana Moll, traçam-se os antecedentes do conceito de arte como prova e o impacto da denúncia de irregularidades na arte e na cultura, desde os primeiros projetos do WikiLeaks até às revelações de Edward Snowden.
Tatiana Bazzichelli
Tatiana Bazzichelli é fundadora e diretora do Disruption Network Lab, uma organização sem fins lucrativos sediada em Berlim (Alemanha). Desde 2014, explora a intersecção entre política, tecnologia e sociedade. O seu trabalho artístico centra-se na denúncia de irregularidades na cultura de rede, arte e ativismo. É autora, entre outros, de Whistleblowing for Change (2021) e Networked Disruption (2013).
Joana Moll
Joana Moll é artista, investigadora e professora. Divide a sua atividade entre Barcelona (Espanha) e Berlim (Alemanha). É cofundadora do grupo de investigação Critical Interface Politics no HANGAR (Barcelona). O seu trabalho explora criticamente a forma como as narrativas tecno-capitalistas afetam máquinas, seres humanos e ecossistemas. Apresentou o seu trabalho na Bienal de Veneza (Itália), Ars Electronica (Linz, Áustria) e Universidade de Harvard (EUA), entre outros.
O programa pensamento da Bienal INDEX tem o apoio do European Digital Deal.